Chuva em Santiago
Ó santiago querida
como caminhei por tuas calles
em meio a pingos grossos
que desabavam em candura sobre meu guarda-chuva
e respingavam em minha face
ia de cachecol na garganta
em meio aos prantos do céu
por tuas ruas de chumbo e de sonhos
a água escorria pelas pedras cinzas desbotadas
vestigios dos tempos
as rajadas de vento frio e cortante,
doiam nos ossos
embelesando meus sonhos
Ó santiago querida
como caminhei por tuas calles
em meio a pingos grossos
que desabavam em candura sobre meu guarda-chuva
e respingavam em minha face
ia de cachecol na garganta
em meio aos prantos do céu
por tuas ruas de chumbo e de sonhos
a água escorria pelas pedras cinzas desbotadas
vestigios dos tempos
as rajadas de vento frio e cortante,
doiam nos ossos
embelesando meus sonhos