O Santo
O Santo
Trazer a baila o Santo, procurar tirar suas vestes é o mesmo que sentir fracassado na contagem da areia do mar.
É inebriante o olhar indiferenciado do Santo, seus olhos perscrutam todo interior, dominando a vontade de quem o observa, inocula toda e qualquer reação de tentativa de esclarecimento do porquê dele ficar no inatingível.
As palavras que alguns deixam como herança à humanidade, quando afinam com a sintonia de quem lê, satisfaz do alimento da clarividencia até o sobejar, deixando ao final rastros para a busca de mais! mais! pacificamente, sem resquicios de aflições.
Tudo que dizem traz profundidade infinita em significado, nunca pedem aceitação, concordância, convencimento...somente falam.
Fica a sensação naqueles que os conhecem por meio de escritos a impressão de que despediram daqui, partiram para outros níveis de consciência. Ficam de lá nos observando, doando força, vontade para que um dia possamos, assim como eles, descobrir a charada e dar risada de tudo, juntos.