A partida de Marina...
O outono borboleteava beijando a natureza. O vento soprava, as flores e folhas secas caíam no chão.
Aqui e ali eram arrastadas em redemoinho.
A alma de Marina se despediu, transcendeu o infinito e conheceu o topo do mundo.
O renascer de sua essência descortinou diante de seus olhos.
O tempo já não mais existia...
Um espelho da eternidade refletia o semblante da menina que sorria.
Afagou cabeças de anjos, que tanto ensinou e as sementes plantadas floresceram.
Desnudou o mistério da morte, a caminhada do nascer e renascer.
Seu espírito em êxtase vibrou com aquela passagem apoteótica. Que liberdade indescritível...