Quatro Palavras
Eu que de pensar, de esperar ou sonhar com você, já tinha deixado!
Surpreso fiquei, ao notar no peito, o coração acelerado, Quando li no bilhete assinado:
- Ainda penso em você!
Eu, que seguro de mim, confiante seguia sem notar a existência vazia do ser sem você, estremeci ao perceber nas entrelinhas, a frustração vívida de uma vida vazia.
- Ainda penso em você! Lá estavam agora borradas por lágrimas, minhas lágrimas, quatro palavras que por tua mão como facas foram cravadas em meu ser.
Eu, que fui obrigado, mesmo acorrentado, a viver sem você, me pego escrevendo com pesada angústia, quatro palavras que me não deixam esquecer:
- Ainda penso em você!