Às vezes nem preciso olhar a noite para ver você,
basta olhar fundo em seus olhos do jeito que eu posso,
Há nesse olhar algo que encanta os meus,
Talvez a timidez, o jeito de sonhar,
Beleza que me chama pra si,
no brilho inocente, das estrelas que neles habita.
Depois...
Voltando à minha realidade, vem o canto dos pássaros,
melodia aqui no meu pequeno mundo distante do seu,
Onde à fora as estradas se divergem...
Paro, sem querer voltar, viajo em seu silêncio adorado,
Amo sem medo, vou, vou pra você de olhos fechados,
Vejo acima no azul mais intenso do céu, a sua luz,
e essa vontade de intensa de voar,

Vem a sua poesia forte soprando sonhos em mim e além de tudo,
para me deixar mais tonta de amar, vem o seu nome,
não sei descrever o que sinto
quando leio o seu nome
que enche os meus olhos duma alegria e terna esperança,
dessas que une o seu universo ao meu,
num cantinho tão vazio das minhas mãos nas suas,
e tão repleto de você!

Desses sentimentos que alargam os caminhos,
faz com que as gotas de chuva se tornem brisa
que refresca o calor duma estranha saudade...

Não sei,
sei mesmo é que há em sua alma um mistério no qual
a minha alma sabe mirar sem ver, aconchegar-se sem frio,
seguir e amar, amar. E os meus olhos são espelhos dos seus,
há neles o mundo que eu encontrei quando despertei
e lhe amei e amo, foi você que me ensinou o que é amar.