Apesar das louvações, não estou de partida
De repente me dou conta de que quase tudo o que venho escrevendo tem sido louvações...
Louvações a pessoas da minha vida... as fundantes... as fundamentais... as para natural comunhão... as com quem foram partilhados abismos... fundas veredas... fundos sertões... marés cheias e vazantes... e pontes... e pântanos... e êxtases... e renúncias quase mortais... e re-conhecimentos ... e des-conhecimentos... passados... presentes... seres para ausência... seres para permanência...
E louvações a lugares por onde caminharam passos... rumos a esmo... rumos certeiros... minha cidade de São Paulo... as praias e serras da minha vida... areais de mortos sonhos... grãos de areia de sonhos a vir... pensamentos e sensações a se esvaírem pelos vãos dos dedos...
Têm sido tantas as minhas louvações que ando me perguntando: Estou me despedindo, me despedindo de todos e de tudo? Creio que sim... Creio que não... Sim e não... Preciso de que não... Preciso de que tais escritas sejam em busca de recuperar o essencial, em mim, das coisas e pessoas essenciais para mim... Separar o joio do trigo em mim...Do garimpo de mim colher o que for ouro real, não ouro de tolo. E por aí vai a vida dentro... Por aí vai a vida em busca da vida fora... Por aí vai... Por aí vou... indo... seguindo... sem quase noção de para onde... Seguindo... sem partir... Pois é... assim é...
De repente me dou conta de que quase tudo o que venho escrevendo tem sido louvações...
Louvações a pessoas da minha vida... as fundantes... as fundamentais... as para natural comunhão... as com quem foram partilhados abismos... fundas veredas... fundos sertões... marés cheias e vazantes... e pontes... e pântanos... e êxtases... e renúncias quase mortais... e re-conhecimentos ... e des-conhecimentos... passados... presentes... seres para ausência... seres para permanência...
E louvações a lugares por onde caminharam passos... rumos a esmo... rumos certeiros... minha cidade de São Paulo... as praias e serras da minha vida... areais de mortos sonhos... grãos de areia de sonhos a vir... pensamentos e sensações a se esvaírem pelos vãos dos dedos...
Têm sido tantas as minhas louvações que ando me perguntando: Estou me despedindo, me despedindo de todos e de tudo? Creio que sim... Creio que não... Sim e não... Preciso de que não... Preciso de que tais escritas sejam em busca de recuperar o essencial, em mim, das coisas e pessoas essenciais para mim... Separar o joio do trigo em mim...Do garimpo de mim colher o que for ouro real, não ouro de tolo. E por aí vai a vida dentro... Por aí vai a vida em busca da vida fora... Por aí vai... Por aí vou... indo... seguindo... sem quase noção de para onde... Seguindo... sem partir... Pois é... assim é...
Etcetera...ad infinitum...