É madrugada, eu ainda não dormi, escuto o canto do galo e me dou conta de como o tempo passou e não percebi, e que bom que não é por ansiedade ou outro motivo desconfortante que estou acordada, é que gosto de ler poesias sentindo o frescor da madrugada, bebendo o orvalho do amanhecer que rega meu sorriso e deixa-me pronta para começar um novo e abençoado dia com as graças que Deus me concede; sempre!
Obrigada meu bom Deus, tantos a essa hora estão em um leito de dor, outros dormem ao relento sem cobertor, alguém é atacado sem nada de errado cometer, e eu aqui estou no meu canto desfrutando de certo conforto, olho para minha estante e é como se meus livros tivessem braços acenando para que eu os tire da prateleira e leia, e assim faço, e a madrugada é de pleno diálogo com essas criaturas do saber.
Obrigada meu bom Deus, tantos a essa hora estão em um leito de dor, outros dormem ao relento sem cobertor, alguém é atacado sem nada de errado cometer, e eu aqui estou no meu canto desfrutando de certo conforto, olho para minha estante e é como se meus livros tivessem braços acenando para que eu os tire da prateleira e leia, e assim faço, e a madrugada é de pleno diálogo com essas criaturas do saber.
E o galo canta,
Anuncia o amanhecer,
A noite se espanta,
Vendo o dia romper,
Teme que os raios de sol
Possam esmaecer
Sua negritude.
O poeta está a postos,
Abastecido de orvalho e aurora
Vai dormitar sentindo saudade da sua musa,
companheira notívaga
Que mais tarde voltará
A outra vez lhe inspirar...!
? Ela, a noite!