Capazes e capatazes

As vezes, quase que sempre, temos que nos amar.

Que seja um amor incondicional, solidário para com tudo de nós.

Que seja da cabeça aos pés, alma e corpo.

As vezes, quando chove, temos que nos deixar regar,

pela maneira como nos deixamos plantar a felicidade.

E que persista o que de bom há em nós,

porque somos o que queremos, o que pensamos, o que ousamos.

As vezes, nos dá medo, mas temos que correr os riscos,

que lá no fundo do nosso silêncio, grita incessantemente:

"Vai você consegue".

Devemos antes de tudo e qualquer coisa,

nos deixar amar e fazer de nós, amor,

no simples bailar de nossa emoção,

na cadência mais acertada de nossas sensações,

quando nos impulsionam a ir a frente e vencer,

porque da audácia, vem as conquistas,

das conquistas boas, vem a realização do ser;

das ruins, que venha apenas a vontade de ignorá-las,

mas que saibamos sempre, que pelo menos tentamos acertar.

As vezes, quase que sempre,

muito melhor deixar-se ser, o que já somos e não sabemos;

o que não ousamos, mas cremos,

quando as vezes nos deparamos com as dificuldades da vida.

Somos capazes e capatazes para arrebatar qualquer tristeza.

Takinho
Enviado por Takinho em 13/02/2017
Código do texto: T5911216
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