R E E N C A R N A Ç Ã O
Irmã das estrelas
vivi,
nas galáxias,
entre esplendores.
De repente
a vida cingiu-me,
de pranto, e
continuei
sorrindo.
O amor rasgou-me as veias,
trazendo-me a morte, e
continuei
vivendo.
O desencanto nublou meu olhar,
descrente, e
continuei
andando.
A morte virá, certamente,
e continuarei
nascendo
até atingir à perfeição.
Reencontrar o bem perdido,
a minha verdadeira essência!
A etérea morada,
livre das amarras humanas...
é a ânsia eterna,
deste corpo mortal, que
envolve o pássaro
tolhendo-lhe o vôo...
barrando-lhe o ar...
dando-lhe anseios de morte
e liberdade!
Será esta,
minha última reencarnação?