Não aprendi mensurar sentimentos. Nem compreendo os meandros do tempo que me penumbram da lucidez dos absurdos... Se o fundamental em mim é o gosto da felicidade (como disse o poeta), não há porque me envergonhar de preferi-la. Se me beira a incomensurabilidade dos afetos, também me tonteia a probabilidade infinda de novos significados e paradigmas. No entanto, na janela do tempo profundo não há como mercadejar ampulhetas ou bússolas de mão... O tempo, ido e invertido, não juntou elementos que, ao azulado das lágrimas dos olhos, são um. Fez nascer flores na terra e asas de luz no céu... É a minha palavra escrita que me atiça a alma de procuras e me faz dor por não compreender... Também não compreendo os meandros do tempo que me penumbram da lucidez dos absurdos..