Autenticamente esse jeito de ser

De novo não conto nada, mas vivo o momento.

De longe eu faço perto e de perto eu sinto saudades.

De novo no jardim apenas sentindo perfume,

sento no chão, homem que me faço para olhar flores e estrelas.

De novo eu não trago nada, mas levo comigo

tudo que consigo sentir mesmo na insignificância das coisas.

Eu significo o som de meu silêncio,

quando te imagino.

Eu dignifico o poder de meu gostar,

quando sem perceber te toco no ar em pensamento que flutua.

Sou épico e quero contemporaneidade.

sou cético mas tenho certeza de sua leveza,

porque te levo deitada em minha pele.

De novo eu não tenho nada,

mas de velho eu tenho vontade de ser um dia.

De novo me basta dizer que não importa o que os outros falem,

eu quero somente a minha verdade dita

e a minha mentira também, porque não sou perfeito.

De novo eu tenho esse jeito.

Takinho
Enviado por Takinho em 10/02/2017
Reeditado em 26/12/2018
Código do texto: T5908390
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