" Marionete..."
Sempre sozinha, brincando com suas “cordas”, costurada num corpo de menina (...) Sorriso perdido no espaço, e quando à percebo me olhando, disfarço. Não sei seu verdadeiro nome, e nem o que por dentro à consome.... não sei também porque algumas noites ela simplesmente “some” (...)
Na alma uma cicatriz, mas parece não haver dor, numa agenda alguns telefones... e muitos apelidos ao invés de nome, é uma regra..... assim ela quis (...) No travesseio não existe mais sonhos, no seu céu poucas estrelas.... e quem na verdade em sua folga, deseja ve-la?
Colar de brilhantes.... sem brilho, e naquela esquina de movimento sombrio e escuro, lá está ela esperando no muro (...) Ambição não tem mais, a não ser por aquele rapaz, que não esquece o rosto, e nem a fragrância, e depois de toda irrelevância.... o procura mais uma vez em outros braços (...)
(...) Toda noite é assim, corta suas cordas..... e só vai dormir, quando o dia enfim, acorda.