FAZENDO FAVOR!
Na minha cesta 35 rosas,
revolvi apilidar.
Havia muitas enfermidades,
fui tentar aliviar.
Montei na minha Bicicleta,
faltei no ar minha vontade.
Ia tentar alegrar o povo,
os enfermos de verdade.
Parei na primeira calçada,
e bati numa grande porta.
A dona se chamava Joana,
Joana das fofocas.
Não fiquei por muito tempo,
a flor não consegui dá.
Ela nem me escutou,
Nem me deixou falar.
No número 302,
um velho chamado Chico.
Dizia adorar as crianças,
Mas amor não dava aos filhos.
Também não fiquei ali por muito tempo,
também tive medo que me maltrasse.
Tanto que esqueci de entregar a rosa,
a flor que carregava bondade.
Subi mais 5 esquinas,
em nenhuma casa depositei a rosa.
Quando tinha doença no corpo,
no espirito não encontrava derrota.
Voltei pensar no velho chico,
e também na Dona Joana.
Eles estavam entre os doente,
entre os enfermos da minha trama.
Busquei coragem em casa,
e voltei, voltei lá.
Dei cinco rosas para cada um,
e orei em meu pensar.
Uns morrendo pela carne,
outros? Ah, nem sei se tem sentido.
Voltei com as 25 rosas na cesta,
e com o coração todo ferido.