Àquele que não pergunta, mas?

Sim... entendo sua posição! Respeito seu não arredar um passo daquilo que entende ser “Eu”, sou este protótipo de mulher sem sentido para sua visão, não definida no certo e errado, no campo neutro dos que não opinam dentro disso e daquilo que está na estande para ser observado e obedecido.

Sei... que guarda o remédio que acredita ser o acalentador da minha dor, que para mim não passa de placebo. É difícil você entender o que vive aqui dentro, sua cartilha não responde para mim o suficiente para fazer mudar minha reta, todas as falas dela não dá alimento para “Eu” ser diferente na dimensão que a vê.

Sou um caso sem solução mesmo! Sabe! até o número da poltrona que entende reservada para mim no mundo celestial que criou, não consigo enxergar eu nela. Não queria que ficasse neste estado quando para mim olha, seu olhar de pena, dó, horror para aquilo que resumi.

Não inquiete seu espírito mais do que é chacoalhado nos dias por questões inarredáveis, não esqueça que estamos todos cumprindo a tarefa de casa. Bate palma! Sim! mesmo que com os pés no observar a vida dos homens e natureza, doravante, somente para saldar o sucesso, a superação, o regozijo de termos conseguido superar mais um dia. As ações da minha pagã natureza fez dizer no aqui e agora que apesar de tudo tem valido a pena viver, apesar dela ter ido além da conta. Não precisava tanto, sei disso, mas o silêncio do final de tarde aquieta o coração, tranquiliza e silencia as indagações ...boa noite.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 02/02/2017
Código do texto: T5900766
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