AHH...O AMOR...

O AMOR? Ahh, o amor...Do que é feito o amor? Quem em sua sã consciência saberia dizer, ou descrever o que venha a ser o amor...

Tantos já tentaram...Eu diria até, que já o descreveram com notória e admirável proximidade do que, na verdade, venha a ser o verdadeiro amor.

Mas nunca, saberá dize-lo, aquele que não o tenha, verdadeiramente, vivido. Porque do amor, nada se diz, do amor, nada se fala, sem que antes, o tenha sentido e experimentado.

Quem sou eu, para dele falar...Somente os grandes poetas puderam chegar do mais próximo descrever, do que venha a ser, esse tal desse amor.

Esse sentimento de tamanha intensidade que nos bate à porta, primeiramente, disfarçado de paixão. E mexe com tudo...Mexe com nosso mundo, não importando se esse mundo é redondo, quadrado, colorido ou preto e branco. O amor quando chega, mistura as cores, as formas, as razões, as estações...aquece no inverno, refresca no verão, faz brotar no outono e explode na primavera.

Viver sem ter amado é morrer sem ter vivido. Nunca ter amado é o mesmo que comer sem ter fome, dançar sem ouvir a música, correr sem sair do lugar, é gritar sem ter voz e chorar sem verter lágrimas.

Quando o amor acontece, ele chega sem motivos, sem razão e se instala no coração. E supera obstáculos, diferenças, preconceitos...O verdadeiro amor quando chega, não pede licença...ele invade. Não pergunta se pode...ele seduz, ele conquista, ele transforma.

Procura pelo grande amor? Não o faça !! Se procurado, ele se esconde! Por medo, insegurança, e por mais um monte de outros motivos. O grande amor acontece quando acha por bem, acontecer!!! Apenas, dê-lhe motivos para se aproximar, para se instalar e para ficar.

Ele virá mas, não preencherá seus vazios...Sinto informar. Seus vazios serão preenchidos por você mesmo...mas o grande e verdadeiro amor estará ao lado, torcendo para que seu crescimento se dê de forma plena, verdadeira e satisfatória.

Caso chegue o amor, não deixe que fuja! Mergulhe de cabeça! Pode ser um mergulho perigoso mas, a dor de mergulhar no vazio, não será mais doída do que a dor de deixar que morra o amor.

Elenice Bastos.