REALIDADE I
(Pr/Poét/26)
Há um tempo em que a realidade da vida se posiciona e dela, permanece o que realmente é: A pura realidade. Sem consenso. Para quê opinião, se a história se repete? - O cotidiano segue e as linhas da vida que pouco diferem das anteriores, ultrapassadas. Como caracóis, cada um leva apenas o seu fardo que pesado ou não, que seguem para lugar nenhum, apenas seguem. Fogem do predador, se encolhem mas nunca desistem e persistem pelo mesmo caminho sem rastro. Nega-se a reflexão ao passado e o que domina é o tempo presente e condições estruturais das mentes, que tudo podem e realizam. Não há consenso. Desliza a vida sobre um imenso limo verde que não delimita caminhos tampouco, guias. Também não há retrocesso porque, agora é só seguir e aportar. Metas? - Necessárias sim, porém de baixa resistência. Coerência em quais sentidos? - Julga o Rei posto em local indefenido sem adjacências e paralelas para se basear. Canta no largo as canções do exílio sem brilho, chorosas e coniventes de mundos abstratos, sem alguma pretensão de retornar e recomeçar.
(Pr/Poét/26)
Há um tempo em que a realidade da vida se posiciona e dela, permanece o que realmente é: A pura realidade. Sem consenso. Para quê opinião, se a história se repete? - O cotidiano segue e as linhas da vida que pouco diferem das anteriores, ultrapassadas. Como caracóis, cada um leva apenas o seu fardo que pesado ou não, que seguem para lugar nenhum, apenas seguem. Fogem do predador, se encolhem mas nunca desistem e persistem pelo mesmo caminho sem rastro. Nega-se a reflexão ao passado e o que domina é o tempo presente e condições estruturais das mentes, que tudo podem e realizam. Não há consenso. Desliza a vida sobre um imenso limo verde que não delimita caminhos tampouco, guias. Também não há retrocesso porque, agora é só seguir e aportar. Metas? - Necessárias sim, porém de baixa resistência. Coerência em quais sentidos? - Julga o Rei posto em local indefenido sem adjacências e paralelas para se basear. Canta no largo as canções do exílio sem brilho, chorosas e coniventes de mundos abstratos, sem alguma pretensão de retornar e recomeçar.