Abra a porta de Rodin
Dante, abra a porta de Rodin!
Deixe-me entrar no seu inferno...
O espelho está sujo
O amor escorre pelas paredes
Todos fingem não ver...
Dante, seu trono é o paraíso
Rei do inferno, rei da existência eterna
Leve-me por onde for...
Quem pensa que eles estão vivos
Se enganastes ...
As catacumbas de Paris estão vazias
Os mortos perambulam pelas ruas
Dante, deixe-me entrar no seu inferno
Viajarei no meu disco voador
E não voltarei...
Porquê a eternidade sempre foi o instante
O instante do desejo...
O desejo para que a trilha não tenha fim
Para que a dor não seja mais sentida
Dante, aí é o paraíso...
Olhe pela sua janela; algum crânio carcomido?
Aqui fazem guerra em nome da paz
Chega de sangue
Dante, deixe-me entrar no seu inferno
" Primeiro levantarás
Depois
Erguerás sua cabeça
Abrirás os olhos
Abominarás as crenças "
Hei Satã. Dei-me as asas...