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A CABANA NA NEVE
Numa cabana, encontrei
poesias empoeiradas
pelo tempo, soltas ao relento
e colhi-as para mim...
Folheei aquele caderno
surrado, com suas folhas
soltas e esmaecidas, e vi
que continha a história
de um grande amor...
Uma lareira, ao canto da
sala, com fuligens, dando
a entender que por ali
passara alguém há muito
tempo...
Sentei-me numa cadeira
que rangia quando eu a balançava;
com o caderno em nas mãos
e o desejo de desvendar os segredos...
- Eu tenho esse direito?
Pensei; afinal estas vidas
estão sendo expostas
naquelas páginas; o que
tenho eu a ver com
isso?
Levantei, coloquei aquele caderno
no aparador da lareira,
tirei a poeira de todo o local,
deixei tudo limpo e organizado...
Antes de sair,
dei mais uma olhada no caderno
e pensei: não, esta história
não me pertence, não sou
personagem dela...
Então dei as costas,
passei a chave enferrujada no trinco,
coloquei debaixo do tapete
e segui pela estrada
coberta de neve...
Não resisti e dei uma última
olhada; avistei, à porta, uma bela dama,
de cabelos pretos, vestido branco
e uma rosa na mão
(uma flor de inverno?)...
Ao seu lado, um cavalheiro
distinto, tocava seu ombro delicadamente,
a chamá-la para entrar. A jovem mulher
sorriu-me e entraram...
Tudo à volta ficou iluminado,
era tão forte o fulgor que perdi o equilíbrio,
entrei num torpor e, quando dei por mim,
estava na minha cama...
Foi um sonho!
poesias empoeiradas
pelo tempo, soltas ao relento
e colhi-as para mim...
Folheei aquele caderno
surrado, com suas folhas
soltas e esmaecidas, e vi
que continha a história
de um grande amor...
Uma lareira, ao canto da
sala, com fuligens, dando
a entender que por ali
passara alguém há muito
tempo...
Sentei-me numa cadeira
que rangia quando eu a balançava;
com o caderno em nas mãos
e o desejo de desvendar os segredos...
- Eu tenho esse direito?
Pensei; afinal estas vidas
estão sendo expostas
naquelas páginas; o que
tenho eu a ver com
isso?
Levantei, coloquei aquele caderno
no aparador da lareira,
tirei a poeira de todo o local,
deixei tudo limpo e organizado...
Antes de sair,
dei mais uma olhada no caderno
e pensei: não, esta história
não me pertence, não sou
personagem dela...
Então dei as costas,
passei a chave enferrujada no trinco,
coloquei debaixo do tapete
e segui pela estrada
coberta de neve...
Não resisti e dei uma última
olhada; avistei, à porta, uma bela dama,
de cabelos pretos, vestido branco
e uma rosa na mão
(uma flor de inverno?)...
Ao seu lado, um cavalheiro
distinto, tocava seu ombro delicadamente,
a chamá-la para entrar. A jovem mulher
sorriu-me e entraram...
Tudo à volta ficou iluminado,
era tão forte o fulgor que perdi o equilíbrio,
entrei num torpor e, quando dei por mim,
estava na minha cama...
Foi um sonho!