Terceiro Olho (parte II)
Os olhos remoendo sonhos repensados bem longe de onde se está. As amargas sangrias que a vida trouxe, o aliado ferrenho guia das tempestades. O terceiro olho tentando avisar as encruzilhadas... as ciladas. Tudo, aos pedaços; tudo, desmoronando, e quando se ignora os sinais, o alento vem em sofridas cicatrizes. Quer se conhecer? Caminhe pelos labirintos da mente. Ouça a voz que, inquieta, clama para mil direções. Cale esse labirinto desassossegado, deixa o silêncio contornar as muitas vozes. Assim, o terceiro olho poderá emergir!
Roberto Nascimento