Sem ídolos para o fim de noite
Não tenho e nem possuo fé em ídolos humanos,
Animais, imagens esculpidas em gesso, barro,
Pedra-sabão, mármore, marfim ou argila;
Também não vejo vantagem em admirar-se
Diante de papéis fúteis e frágeis com imagens
Coloridas e impressas com dizeres engraçados
E supostas mensagens de aviso de Armagedom iminente
Do tipo – “Salve-se agora ou arda eternamente na panela da casa do caralho...” – Eu, como não rechaço o espetacular
Fracasso da alienação de ninguém,
Ponho-me ambientalmente no espaço
Para não ser apenas um vácuo,
E na irrelevância da osmose
Que me fere os tímpanos e invade o meu espaço...
O meu direito de poder ficar suicidando
Os poucos minutos da minha bosta de vida.
Vou empurrando a cada sessenta segundos,
Doses potentes de vodka para o meu intestino,
E soltando anelos desconexos de fumaça
Consagrada àqueles que se divertem com o seu próprio suicídio,
Dando um FODA-SE! para o destino.
Não tenho e nem possuo fé em ídolos humanos,
Animais, imagens esculpidas em gesso, barro,
Pedra-sabão, mármore, marfim ou argila;
Também não vejo vantagem em admirar-se
Diante de papéis fúteis e frágeis com imagens
Coloridas e impressas com dizeres engraçados
E supostas mensagens de aviso de Armagedom iminente
Do tipo – “Salve-se agora ou arda eternamente na panela da casa do caralho...” – Eu, como não rechaço o espetacular
Fracasso da alienação de ninguém,
Ponho-me ambientalmente no espaço
Para não ser apenas um vácuo,
E na irrelevância da osmose
Que me fere os tímpanos e invade o meu espaço...
O meu direito de poder ficar suicidando
Os poucos minutos da minha bosta de vida.
Vou empurrando a cada sessenta segundos,
Doses potentes de vodka para o meu intestino,
E soltando anelos desconexos de fumaça
Consagrada àqueles que se divertem com o seu próprio suicídio,
Dando um FODA-SE! para o destino.