Sorriso no metrô
O riso resigna-se. Tímido, abstém-se de emergir o universo rubro dos lábios. Aguarda, paciente e sereno, a permissão silenciosa do olhar, subordinado a prenúncios empáticos.
E então, tomado pela certeza do devir a ser, correspondido e esperado, explode em feixes de construções alvas, expande-se para os confins da existência e flui pelo eterno, onde encontra morada, soberano de si, sem precedentes.