Ruído do tempo
Um ruido rebentou no silêncio noite, entremeado por pausas sincronizadas, desmoronando o decrépito vazio da escuridão, superando o torpor taquipnético, elucidando a existência do além-mim.
Mecânico, engrenático, transtornando a morbidez da calmaria, ecoando o passado pelas paredes, ascendendo o enigma do futuro: e desnudando-o. Anunciando o presente, o presente, o presente, o presente...
Era o som do tempo.
Dei corda.