LINHAS PARALELAS
LINHAS PARALELAS
Somos linhas paralelas em que nosso amor se esconde; o encontro de ambas as linhas não se sabe quando e onde, talvez nesse mundo, nesse orbe ou em outros mundos que teremos um dia que passar. Para o nosso amor no mundo viver é sonhar em vão, dor é o pão de cada dia a morte é libertação. A morte não é o fim de tudo, pois somos imortais, somos seres inteligentes que povoam o universo. No amor, na vida há contradições, como seja gelo e chama não amar ás vezes é ser prudente, e quem é prudente não ama.
O homem sem amor no coração é um ser oco, isto é sem nada em seu interior. Para quem busca somente o ouro e a mundana estima, o amor só se manifesta da garganta para cima. É certo que a vida mundana faz o Espírito retrogradar, no entanto, nossa permanência aqui na Terra é para evoluir cada vez mais, assimilando o bem, esquecendo o mal, praticando a fraternidade, a caridade e amar o próximo. Amor que nunca se acaba, nem cessa de transluzir é possuir e não ter ou ter e não possuir.
O grito admoesta sem alaridos, mas com ternuras no âmago do meu coração corre sangue pulsante, no entanto, ardiloso. Não filo os defeitos alheios. Fitá-los é uma ação negativa. Traz-lhe aborrecimentos. Cheio de arroubo eu sempre estarei provocando balbúrdia, talvez incitando o inimigo belicoso a se transformar num besugo. Saiba que a sua mente é o melhor remédio para todos os males. Ela comanda todas as células do seu corpo, controle-se. Lembre-se de que todos nós cometemos erros anotados num cronograma.
Aqueles que praticam a curra devem ser severamente punidos, pois não são dignos da vida social, podem dilapidar vidas alegres transformando-as em tristes com aspectos melancólicos. Procure andar sempre dândi sem ser espalhafatoso, nada de engodar, pois nos levam a cretinice. Não almejamos o fenecimento e sim nos tornarmos fugazes, fleumáticos, mas com pensamentos frugais. Ás vezes nos tornamos fleumáticos procurando homizios no ígneo, ser ignóbil nos deixa implícito, insolente e vamos levando tudo de roldão como se fossem uma irrupção.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ