Do outro lado
Não estou tão distante, e sei de você,
O seu olhar nesse instante bebe poesia,
porque a sua alma não sabe viver diferente.
Quem não reconhece
os pingos de chuva da esperança
que aos poucos molha o impossível?
Quem não conhece um olhar que nunca desanima,
Que não desiste do amor,
nem se deixa arrastar pelas sombras do desengano.
Olhar que atravessa o abismo da incerteza,
Consegue sobreviver, vai matar a sua sede.
Há delicadeza na suave expectativa,
há ternura nas mãos que acredita e sonha
no toque da flor que está viva do outro lado,
Por ser um desejo verdadeiro.
Não são restos de sonhos, não é uma fuga do seu espaço,
É amor, e o amor adora viver com a ilusão de tocar,
alimenta-se do cheiro da brisa,
Cheiro que vem docemente de lá, com o vento,
Que vem, a qualquer hora intensamente
Molha a terra sedenta
e aquece um velho coração que ama.
Sente que a sua linda alma passeia por aí, sem mim.
Mas sabe que aqui na minha alma encontra a certeza
de que existe um amor todo seu, para sempre.
O seu olhar nesse instante bebe poesia,
porque a sua alma não sabe viver diferente.
Quem não reconhece
os pingos de chuva da esperança
que aos poucos molha o impossível?
Quem não conhece um olhar que nunca desanima,
Que não desiste do amor,
nem se deixa arrastar pelas sombras do desengano.
Olhar que atravessa o abismo da incerteza,
Consegue sobreviver, vai matar a sua sede.
Há delicadeza na suave expectativa,
há ternura nas mãos que acredita e sonha
no toque da flor que está viva do outro lado,
Por ser um desejo verdadeiro.
Não são restos de sonhos, não é uma fuga do seu espaço,
É amor, e o amor adora viver com a ilusão de tocar,
alimenta-se do cheiro da brisa,
Cheiro que vem docemente de lá, com o vento,
Que vem, a qualquer hora intensamente
Molha a terra sedenta
e aquece um velho coração que ama.
Sente que a sua linda alma passeia por aí, sem mim.
Mas sabe que aqui na minha alma encontra a certeza
de que existe um amor todo seu, para sempre.