[Meditações – ou frangalhos, de mim]
24 de dezembro às 01:38 — Gente, eu estou sem rumo outra vez -- tornei a perder o Caminho da Casa do Vento!
23 de dezembro às 14:36 — Escrevo aqui, nesta janela do F.B., e, no máximo, sou apenas esporadicamente mal interpretado, ou, levado a sério.
Mas se eu não pudesse gritar dessa janela dos tempos da "Era-pós-trevas-modernas", eu estaria falando [alto] sozinho nas ruas, nos bares e seria visto como louco!
Ara... que bom disfarce é a escrita! Sou, então, apenas ligeiramente louco! Respiro liberdade!
23 de dezembro às 07:28 — De repente, essa liberdadezimha — posso datar assim — 16, 17, 18... meus nadas ficarão temporais, sem confusão de décadas. Até por que décadas é o que mais me falta —. Alívio!
22 de dezembro às 10:35 — Só a ironia é que me salva — estou morrendo de pena — o mundo vai perder-me!
22 de dezembro às 04:11 — Escrevo sempre da perspectiva da primeira pessoa! Se o fizesse a partir da terceira [pessoa], talvez eu lançasse culpas, críticas sobre os outros — entretanto, não fujo a uma sutil responsabilidade pelo que eu vejo quando eu poderia ter olhado em outra direção! E isto não tem cura!
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[Desterro, 22 a 24 de dezembro de 2016]