UTOPIA
Sem você por perto, os dias aqui nessa metrópole selvagem
tem sido difícil!
Tenho que inventar trajes, máscaras...
e para o tempo enfrentar tenho que ser forte, corajosa, não mostrar
minha fraqueza para o mundo cujo pode me pisoteia.
Gostaria de não precisar usar artimanhas.
Se já for possível nesse mundo no qual vivo,
sentir falta do que nunca me pertenceu,
então digo sinto muito sua falta!
Sinto falta do sol a pino, brincando ao ar livre...
sem medo correr pelos campos, colher as mais belas flores
e com elas um ramalhete fazer.
De dormir a sombra de uma arvore
depois de um bom livro ler.
Porém, de repente acordo
saída de um maremoto...
no mundo, nesse mundo, volto a viver!
Onde não se tem prazer, só o dever de sobreviver!
A noite ao deitar, olhando as estrelas,
começo a pensar; me perguntando...
____ quando voltarás?! Quando embora não irás mais?!
E em um sonoro grito de liberdade dirás:
Meu nome é PAZ!