O sulco musical da palavra poética

A calma aguda tinge a melanina das horas. Os sons do dia, velados pela branca inscrição nas paredes, revelam entrelinhas. Tudo espera n(o) movimento. O tempo respira e se ouve dentro um entrelugar... entre o antes e o aqui...o mar e o sol... a chuva e a umidade na boca... gosto grave de graviola: fruta tocada corpo. Na garganta da noite, o sulco musical da palavra poética.