Um tributo à união

Quem dera, meu Deus...
Quem dera que houvesse mais amor entre os seres humanos. Quem só plantasse amor para colher união, habitasse essa Nação.
Quem dera que houvesse sentimento ao invés de ressentimento. Que os homens fossem revestidos por espelhos para que pudessem se ver no outro.
Quem dera, meu Deus... Quem dera...
Que a ambição não corroesse os músculos dos corações e que a maldade não se escondesse nos labirintos das mentes.
Que o despeito não ocupasse o espaço do respeito e que o som de sirenes e de prantos não se escutasse em cantos e recantos.
Quem dera, me Deus... Quem dera...
Não existisse chagas e feridas em corpos ultrajados. Que a alegria colasse os cristais partidos, que a felicidade lavasse a alma e expulsasse o mal da terra do desigual.
Quem dera que a união fosse a marca gravada na pedra filosofal, que o amor banhasse as artérias e que todos nessa selva tivessem direito à vida.

Quem dera, meu Deus... Quem dera que o hino oficial dos corações fosse um tributo à união. Quem dera se houvesse mais amor entre irmãos.
Joyce Lima
Enviado por Joyce Lima em 27/12/2016
Reeditado em 27/12/2016
Código do texto: T5864194
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