Rumo ao Fim dos trilhos
A cada dia que passa vejo mais gente
Com sérios problemas dentro da mente
Cheios de angústia e dor
E sofrimento na alma
De tristeza impregnada
Por trás de um sorriso ensaiado
Para capa de perfil de uma rede social
Casamentos de fachada
Religiosos de mentira
Governantes fantoches
População corrompida
Amizades de interesse
E Acordos fiscais
Lei para uns que são mais fracos
Agressão aos animais
Gente chata, soberba
Que só vê o pior
Que se escora nos outros
e não se faz nada só
A humanidade doente. Está fadada...
A repetir impropério pra qualquer um
Pois virou moda essa de ser inconformado
Mas que não tem dentro da mente uma solução.
São jovens incapazes de sequer sonhar
De amar, sentir piedade ou respeito
Carregam rochas guardadas no peito
no lugar do que seria um coração
São céticos, críticos e angustiados
Que almejam demonstrar ao mundo uma verdade
Que só realça a mentira em que vivem
Que só realçam a escuridão na qual habitam.
Pais que se omitem de um papel tão importante
Que fecham os olhos para o destino dos filhos
Que gritam desesperados por um pingo de atenção
Daqueles que estão atentos só ao próprio umbigo.
Que mundo é esse Onde a violência é aplaudida?
E aclamada como única opção?
Onde a guerra do outro representa lucro
Para bancar os luxos de uma nação?
Que mundo é esse, meus amigos? Meus irmãos?
Que mundo é esse que parece um trem desgovernado rumo ao precipício?
Qual a sua contribuição para frear depressa essa louca viagem antes antes de chegarmos ao fim dos trilhos?