Há quem diga...

Há quem possa achar

Que eu exagero quando falo de meus “defeitos”

É que, para um ser humano, eu os acho perfeitos.

Há quem ache (e talvez com razão)

Que me exponho sem nada a ganhar

É que ser eu mesmo, de vez em quando, é salutar.

Há quem esteja certíssimo(a) nas observações

Quem se preocupe com minha exposição

E eu, ao gostar disso, me exponho ainda mais

Nem sempre falo só de mim

Vez por outra sou, poeticamente, um estereotipo.

Um exemplar de gente um tanto caótico

Uma síntese de vários em um só poema

Das virtudes seria chato falar

Insuportável mesmo

Seriam tantos e tantos textos...

Uma monotonia!