Gente de todas as raças, mulheres de todas as taças, miúdas e pequenas trafegam ligeiro em muitas direções. Multidões de veículos  deslizam velozes no negro asfalto. Adiante, um assalto põe a vítima em histérica gritaria. Ninguém para.  Tudo passa apressado na janela da existência, e já não  se tem tempo sequer para um bom-dia ou como vai. A noite cai e cobre a cidade com o manto do medo.
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Adalberto Lima — Fragmentos de Estrada sem fim (obra em construção)