Sentia-se morta, mesmo estando viva.  E a voz de sua dor rompeu a barreira do silêncio. ‘Que amor é esse cuja chama não se apaga?’ ‘Que dívida é essa que só com a morte paga?’  Ah, esse amor de tantos  nós frágeis! Santos naufrágios no mar da vida: abraços desfeitos, laços rompidos na arrebentação do cais. 

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Adalberto Lima (da obra Estrada sem fim...em construção)