A Carruagem Gasosa
Não mexeria mais naquilo que tornou aqui dentro se não fosse o tempo empurrando as horas e a mente, levando a nuvem formada para longe devagarzinho. Se fosse minha, deixaria no estático a cena. Tudo certinho! Nos lugares que pedia a sintonia das posições, cheirando o “do jeito que quero e gosto”, conforto para alma não querer mudança, nem passarinho no assoviar sua cantiga acresceria na beleza que dei cor.
O egoísmo é rei na cena criada, sons e arranjos com a minha cara, aqui, vexame e pudor são amigos íntimos, que alimentam das minhas audácias, andam libertos das amarras que impediriam o meu gosto reinar, darão trégua por algum tempo.
Olhando para festança que pouco a pouco toma distância, chego concluir que a felicidade não foi feita para ficar, bichinha danada de sapeca, deixa eu somente petiscá-la .Vai.
Bay! bay!