A Carruagem Gasosa

Não mexeria mais naquilo que tornou aqui dentro se não fosse o tempo empurrando as horas e a mente, levando a nuvem formada para longe devagarzinho. Se fosse minha, deixaria no estático a cena. Tudo certinho! Nos lugares que pedia a sintonia das posições, cheirando o “do jeito que quero e gosto”, conforto para alma não querer mudança, nem passarinho no assoviar sua cantiga acresceria na beleza que dei cor.

O egoísmo é rei na cena criada, sons e arranjos com a minha cara, aqui, vexame e pudor são amigos íntimos, que alimentam das minhas audácias, andam libertos das amarras que impediriam o meu gosto reinar, darão trégua por algum tempo.

Olhando para festança que pouco a pouco toma distância, chego concluir que a felicidade não foi feita para ficar, bichinha danada de sapeca, deixa eu somente petiscá-la .Vai.

Bay! bay!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 18/12/2016
Código do texto: T5856891
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.