Silêncio que grita
Falar das coisas drásticas, com a força da felicidade.
Falar da felicidade, com o mesmo empenho que tem os homens para criarem as coisas drásticas.
Flores de plásticos, inanimadas, porém lindas, assim como fotos... Águas de março, não são de mar, mas trazem sereias, molham o sol da tarde que arde no peito dos que trabalham e dos que se espreguiçam no tempo ocioso...
A vida é um ser, não ser, um ir e voltar, um ter e não ter, mas é bonita quando explícita na canção.
Falar da verdade, empunhando a mentira, porque assim sobrevivem as histórias. A mentira é difícil, porque exige arte de inventar.
É então conveniente falar das coisas drásticas, porque elas explodem e nosso silêncio pasmo, não é nada mais que um grito.