FELIZ ANIVERSÁRIO !!!!
Como acontece desde sempre, meu primeiro pensamento, quando chega essa data, é para senhora.
Hoje é dia do seu aniversário, e em alguma parte do universo, sei que a senhora está comemorando a continuidade da vida.
Gostaria de ter muita coisa em comum com a senhora: a sua bondade, meiguice, delicadeza, sua forma generosa de amar, sua paciência diante de tudo e de todos. Entre tantas outras qualidades.
Mas, infelizmente, isso não se herda, essas são virtudes intransferíveis, e que cada qual vai conquistando ao longo das estradas da vida.
Nossa convivência foi curta, somente onze anos, sete meses, e doze dias. Foi o suficiente, no entanto, para desenvolver laços de amor eterno, entre nós.
Sua ausência sempre me fez muita falta, aconteceu quando eu estava começando a viver a primavera da vida. Hoje, estou no outono, quem sabe adentrando o inverno, e a falta só tem feito aumentar. A saudade que sinto, não tenho como mensurar, de tão grande. Interessante, eu tenho observado, que quanto mais envelheço, mais as lembranças ficam nítidas, e me (re)aproximo de minha infância. Como em um velho filme, cenas de nossa convivência, de seu amor incondicional, presente em cada gesto, em cada olhar, em cada palavra, me assaltam, e roubam de minhas entranhas, um pranto doce, que faz amenizar, um pouco a saudade.
Sei, e esse sei, vem carregado de certeza, que a senhora está muito bem. E sei também, que a senhora, nunca deixou de estar presente em minha vida. Através de uma sensibilidade que, cada qual, dá um nome, de acordo com seu entendimento ou crença, eu pressinto a sua presença, às vezes, quase posso sentir o seu abraço, ou ouvir a sua voz.
Sua partida ocorreu muito cedo, deixou vazios, que nada e ninguém foi ou será capaz de preencher dentro de mim. Deixamos de viver tanta coisa juntas. Sinto saudade até daquilo que não foi possível vivermos.
Como a minha primeira comunhão. Outro dia vendo uma foto desse dia, vi no meu olhar uma tristeza infinda, depois, lembrei-me que fazia apenas cinco meses que a senhora havia partido, quando aquela foto foi tirada.
No dia do meu casamento, no nascimento dos meus filhos, no nascimento dos meus netos, a senhora não estava, fisicamente. Mas, de alguma forma, em todos os momentos especiais ou de muita dor, eu pude sentir a presença da senhora.
No casamento de meus filhos, a sua presença foi sentida de forma marcante. No de minha filha, eu quase me derreti em lágrimas, quando o Rabino entrou cantando a canção "Hino ao Amor". Era como se a senhora me dissesse: - "Filha, eu, não poderia faltar nessa data tão especial, e para que você tenha certeza, que não é apenas um pressentimento seu, a minha presença. Escute a música que o Rabino escolheu para cantar, você sabe que essa, sempre foi minha canção preferida, eu sempre a cantava pra você".
Portanto Mãe, mesmo diante de tanta saudade sua, e do caminho árido que tive que percorrer sem a sua presença física, nada nunca foi capaz de me impedir de agasalhar em meu coração uma GRATIDÃO imensa a Deus, por Ele ter promovido o nosso (re)encontro nessa vida.
Pressinto que a senhora está aqui, bem juntinho a mim, enquanto rabisco essas linhas. Aproveito pra reafirmar o que a senhora já sabe: Seu amor tem sido a luz que ilumina minha trajetória, em dias de serenidade ou em tempos de tempestade.
(Imagem : Lenapena)
Como acontece desde sempre, meu primeiro pensamento, quando chega essa data, é para senhora.
Hoje é dia do seu aniversário, e em alguma parte do universo, sei que a senhora está comemorando a continuidade da vida.
Gostaria de ter muita coisa em comum com a senhora: a sua bondade, meiguice, delicadeza, sua forma generosa de amar, sua paciência diante de tudo e de todos. Entre tantas outras qualidades.
Mas, infelizmente, isso não se herda, essas são virtudes intransferíveis, e que cada qual vai conquistando ao longo das estradas da vida.
Nossa convivência foi curta, somente onze anos, sete meses, e doze dias. Foi o suficiente, no entanto, para desenvolver laços de amor eterno, entre nós.
Sua ausência sempre me fez muita falta, aconteceu quando eu estava começando a viver a primavera da vida. Hoje, estou no outono, quem sabe adentrando o inverno, e a falta só tem feito aumentar. A saudade que sinto, não tenho como mensurar, de tão grande. Interessante, eu tenho observado, que quanto mais envelheço, mais as lembranças ficam nítidas, e me (re)aproximo de minha infância. Como em um velho filme, cenas de nossa convivência, de seu amor incondicional, presente em cada gesto, em cada olhar, em cada palavra, me assaltam, e roubam de minhas entranhas, um pranto doce, que faz amenizar, um pouco a saudade.
Sei, e esse sei, vem carregado de certeza, que a senhora está muito bem. E sei também, que a senhora, nunca deixou de estar presente em minha vida. Através de uma sensibilidade que, cada qual, dá um nome, de acordo com seu entendimento ou crença, eu pressinto a sua presença, às vezes, quase posso sentir o seu abraço, ou ouvir a sua voz.
Sua partida ocorreu muito cedo, deixou vazios, que nada e ninguém foi ou será capaz de preencher dentro de mim. Deixamos de viver tanta coisa juntas. Sinto saudade até daquilo que não foi possível vivermos.
Como a minha primeira comunhão. Outro dia vendo uma foto desse dia, vi no meu olhar uma tristeza infinda, depois, lembrei-me que fazia apenas cinco meses que a senhora havia partido, quando aquela foto foi tirada.
No dia do meu casamento, no nascimento dos meus filhos, no nascimento dos meus netos, a senhora não estava, fisicamente. Mas, de alguma forma, em todos os momentos especiais ou de muita dor, eu pude sentir a presença da senhora.
No casamento de meus filhos, a sua presença foi sentida de forma marcante. No de minha filha, eu quase me derreti em lágrimas, quando o Rabino entrou cantando a canção "Hino ao Amor". Era como se a senhora me dissesse: - "Filha, eu, não poderia faltar nessa data tão especial, e para que você tenha certeza, que não é apenas um pressentimento seu, a minha presença. Escute a música que o Rabino escolheu para cantar, você sabe que essa, sempre foi minha canção preferida, eu sempre a cantava pra você".
Portanto Mãe, mesmo diante de tanta saudade sua, e do caminho árido que tive que percorrer sem a sua presença física, nada nunca foi capaz de me impedir de agasalhar em meu coração uma GRATIDÃO imensa a Deus, por Ele ter promovido o nosso (re)encontro nessa vida.
Pressinto que a senhora está aqui, bem juntinho a mim, enquanto rabisco essas linhas. Aproveito pra reafirmar o que a senhora já sabe: Seu amor tem sido a luz que ilumina minha trajetória, em dias de serenidade ou em tempos de tempestade.
(Imagem : Lenapena)