julgaram-me um desatino
Acordei de mal com o mundo
discordei do sensato
acordei-me vagabundo
conclamei-me povo
devaneei - me estorvo
e julgaram-me um desatino.
Conjugava o céu
sem sentido e sem destino
voava na febre do mundo
e saltava raios,
almejando um fim
em riso puro
e sem rumo
na pele do eu menino