Epa!

EPA!

O que dizer além? Sobre a ponta dos dedos dos pés anda para não incomodar nos passos, além daqueles que ouve diante da desorientação estabelecida. O vai e vem é grande, estruturas sendo atravancadas nos serões, julgares que no hermetismo viviam hábeis para execução, expostos às tentativas de desmando, colocados de quarentena, passíveis de ultraje.

Instalou o vibrar do piso superior, deixando os da linha debaixo sem opção ao menos para realizar a velha crítica tecida numa boa piada.

No horizonte, trovões e raios fazendo festa prenunciando tempestade.

É hora de recolher a roupa que está no varal.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 07/12/2016
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