Ainda bem!

Os absurdos carinhosos, cheios de inteligência e bom gosto, chegam e saem dos cômodos de casa sem pedir consentimento. São eles que legitimam “Eu” ser.

Daqui de dentro fugiram os argumentos do “ não tem jeito não!”, que faziam sugestionamentos e prejulgamentos “meia boca”. Como hienas, sanfoneavam com seus sorrisos irônicos ao redor do ímpeto, aguardando o ataque certeiro, levando ao final a alegria para o ralo.

Salve, salve, que assim permaneçam, voltariam atrapalhar a risada, me levariam voltar dar legitimidade ao cinza estabelecido.

“Muchas Gracias” recebi, saber que apesar de tudo o encantamento ainda visita minha alma, levando-a lembrar que tudo pode ser brincadeirinha de mal gosto. Que ao final, será como o apagar de uma lousa, ou até mesmo como o deletar de uma história da memória RAM de um computador.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 06/12/2016
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