Luar
Repousa o escuro no ombro das pedras, esperando despir o luar.
É tão fácil sonhar, em todos os lugares do mundo.
É tão simples tocar estrelas com o olhar e se sentir constelação.
Caminhar estradas nuas e se fazer paisagens perfeitas.
É tão mudo falar sozinho, tão sórdido viver só.
É tanta vastidão em se fazer horizonte e
tão horizonte se esticar, para apanhar um ramo qualquer.
Nobre coração que pulsa no farfalhar da brisa por entre as folhas;
ou será o contrário?
Quem farfalha, são as flores por entre as brisas?!