Sociedade Blá blá blá.
Me pergunto, até quando?
Me questiono, há esperança?
Eu me intrigo, em meus pensamentos
Eles não cessam, não dão trégua
Me pergunto, sou tão crítica?
Me pergunto, eu que tenho culpa?
Eu me intrigo, até me castigo
Será que sou eu, ou são eles?
Não me pedem emprestado, mas pegam
Sim, pegam meus ouvidos,
Quase me obrigam a ouvir,
Ouvir o que não quero.
Chegam e já vão falando, sim, se impondo,
Mas não perguntam o que eu penso,
Você os conhece, já os viu por aí
Eles falam, falam, mas na verdade estão "nem aí"
Julgam. Apontam. Acusam. Reclamam.
Me pergunto, terá fim?
Me pergunto, irá melhorar?
Há esperança para esse tanto profanar?
Estou aqui a me expressar, estou aqui para desabafar,
Novamente é ela, é ela quem mudou, e é ela quem chegou,
A Fofoca é o seu ar, maldizer é o que a sustenta.
Dá vontade de então falar: Parem de me alugar, sociedade blá blá blá!