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DEDOS NERVOSOS

Dedos nervosos procuram
Válvula de escape profana
Orgulho e o ódio se duelam
Mente inoportuna e insana

Dedos nervosos presenciam
Fogo entre os dentes dragão
Raios que o partam criam
Cicatrizes na alma canhão

Almas intempestivas sabem
Ser de noite um vampiro doidão
Sugam versos gelados do além
Despertam-se poemas do caixão

Becos sem saídas dedos ficam
Duelos armados na ponta da míngua
Multidão assiste a tudo e criticam
Ratos de porão mordendo a língua...

(Simone Medeiros)
01/05/2016
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 26/11/2016
Código do texto: T5835265
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