Poema de lembrança

Faço um poema comum, com mulher ímpar.

Não busco formas,

nem queda meu pensamento sobre o teclado que faz barulho.

É bem verdade que desenho com palavras e faço mapas,

onde me procuro incansável no acalento dos braços,

no abandono dos beijos que lábios depositam em meus lábios.

Faço um perímetro urbano nas linhas das mãos.

E viajo, passeando a estrada na sua direção.

Pouso sublime de carícias, teu corpo, onde me deito.

Tua voz, onde me ouço; tuas lágrimas, onde me rego.

Teu andar, onde caminho; teu caráter, onde me encontro.

Estendo-me no mundo...

Pouso sereno no fundo do teu coração.

Se me aceitas, sinto e permaneço; se não, enlouqueço.

Mas não perco a razão; tento lúcido, no vão da loucura te conquistar.

Faço e refaço milhões de vezes, não me importa.

Sou a insistência do conduzir...

Conduzo-me por unanimidade de meu sentir... Tenho ação.

Takinho
Enviado por Takinho em 23/11/2016
Código do texto: T5832499
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