Quantos!
Muitos no trilho sugeriram que abríssemos mão do controle, mesmo que por alguns segundos...Que olhássemos para as matas, rios e passarinhos...Vivem. Sem esforço e reforço cumprem o que a natureza dita. Não importam com o peso dos nossos olhos neles, despudoradamente “São”, mostram frente e verso de tudo que intencionam. Nem mesmo o leão encobre o seu instinto territorialista, urinando em volta do terreno marcando liderança sobre as fêmeas e o aglomerado.
Depois vem nós com a humanidade embalsamada na essência, mesmo sem força de carregar a pança enfastiada das nossas andanças sem resultados, arrastamo-la para salvaguardar a moralidade pronta pelas mãos que não tiveram em muito nossa participação.
Ramana Maharshi disse, num fiasco de compaixão:” Porque estão segurando a mala? Vocês estão num trem.”
O descanso nos foi permitido ao nascer; de estarmos cá conosco por alguns momentos sem o nada fazer, nem esperar, muito menos importar. Parar, respirar, não querer ser, ficar, não ir. Nada pensar! nada pensar!
Seria causa para isto neste início do século o flagelo do desconforto da revolta interior da falta do prumo quanto ao que somos, para que viemos, para queeeee????? Pare!!!!
Que deixemos o trem prosseguir...mesmo que somente por alguns instantes!