O Relaxar Que Alivia

Entre gostos e desgostos o homem desenha a si na vida. De fabrico em fabrico vai assentando sentido na trilha sem sentido que o olhar mais profundo escancara.

No ilusionismo se identifica no que entende ser seu Ser; na rotina do alimento a boca e o sair do resto do outro lado, no carro que anda, na casa que habita, na labuta escolhida, na cólera do inimigo, nos braços do amor, no amargo da boca numa saia justa qualquer.

Tentando respirar fora do gás intangivel que determina o começo e o fim do movimento, tem os que sobem pelas palavras no afã de encontrar o fio da meada. Vêem a panorâmica. Quando olham de cima enxergam os farrapos, pedaços que não os direcionam ao caminho do final do buraco. Agulha que não encontra a linha que daria o sentido e o alinhavo de todo tecido.

O jeito é buscar o encaixe, se fazer engrenagem e continuar, contentando do se fazer contente, até que.... a luz é apagada.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 16/11/2016
Reeditado em 17/11/2016
Código do texto: T5825424
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