VOU POR AÍ
No mais puro desalinho
diante do caos instalado
Sentenciei-me
a secar meu pranto
e calar
Gritei e chorei
muitas vezes em vão
Calada então
decidi não mais ser vencida
pela emoção
Se mudar as injustiças
só não posso
Vou por ai
distribuindo sorrisos
onde o desalento se faz presente
Por ai plantando sementes
onde ceifaram os frutos abruptamente
Por ai colocando cores no cinza
que roubou o colorido das flores.