Sem névoas
Escrevo dores com sete ais
escrevo até com mais.
Levanto voo e dobro o espigão.
Vou ao encontro de Elliott Smith em Tomorow-Tomorow
vou ao fundos dos calabouços e de novo pincelo nuvens de algodão.
Penso nas cores que nos copõem,
nos jardins da existência....
Viajo nas estrelas que morreram há Anos-Luz e que ainda brilham por cá.
Viajo nas flores e perfumes
Sinto agora.
Sou feliz!
Creio nas letras, poemas tantos, vorazes, capazes de trazerem seus mortos aos mortos que somos.
E nos campanários, badalam sinos ao alvorecer esperando amanhã sem névoas.
Em 2016----às 20:25 Go-Go