Como negar este outro lado?

Batuca como sino de igreja e buzina de ambulância, é e acontece. O zunido indecente que provoca é para marcar, registrar a feitura, reservando o anonimato da não localidade de sua residência.

Bochicha, faz a revolta no juízo , e depois vai....vem....vai....sem escapatória.

Memória, fica sempre a disposição do pensamento, defeca comida mastigada e engolida na mente, faz tão somente abrir a porta medonha, e mandar: bala, pirulito, repolho e trombolho.

Se fosse somente flores, amores, sabores sutis, tudo bem! Mas não, de lá de não sei onde envia culpa, mágoa, medo...parece "p.h.d. " em advertencias e maldições preditas. TUDO !!!! Na pontinha da língua.

Indica ter caso de amor antigo com o juízo, casal do bicho para impregnar a alma do azedume da infelicidade.

Fica assim: " Cê viu que delícia? " "Ah! Mas....", e segue com seus desenhos doces e amargos misturados de resultados premeditados.

Não deixa ninguém quieto não! nem no sono; tem o capricho de desovar aquela lembrança nele, realizada no passado, trás tudo de volta, até o gosto da bala que sentia na boca quando levou o primeiro tombo.

Senhora ilusionista, nas fantasias irrealizadas, boas ou ruins, tem caravanas de ideias : macabras, hostis, lascivas, até mundo celestial.

Ao acordar devolve o "mi, mi, mi" de sempre. Arroz com feijão, e toda a confusão conhecida. Trabalho que não acaba nunca. Blá, Blá, blá. ...

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 06/11/2016
Reeditado em 07/11/2016
Código do texto: T5815441
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