A espera do amor
Eu te vi em sonhos, sonhei que por mim, vinhas
No sonho eu era um pássaro, tu, minha liberdade
Chegou perto e me olhou estranho
E eu não entendi por que me olhavas
No sonho eu cantava triste
E por causa do canto te enternecias
E quando tu, olhou_me estranho,
eu entendi aquilo que tu vias
Minha gaiola estava aberta, e só eu não entendia
O tempo todo estava aberta, mas eu não percebia
Porém tu também não entendeu, é que mesmo a gaiola aberta, era tu que eu queria
Não vi a gaiola aberta porque não sabia que tu existia
Eu não queria da prisão sair e ser refém da solidão por isso meu canto rugia
Ainda estou na gaiola presa e embora saiba que posso partir, eu espero a mão poderosa, que dá prisão me fará desistir
Porque trará consigo o amor tão puro
De todos que já existiu
E me levará ao lugar seguro
E meu canto não será de agouro
Porque no sonho, de amor, tu me vestiu