UMa hélice ao sabor do vento

Um velho moinho de vento,

lamentava-se num lamento,

a rotina era um tormento,

só rodar, seu passatempo,

fugiu um dia, num pé-de-vento

perdido, sem rosa-dos-ventos,

olhava a tudo atento,

até aonde ia seu pensamento;

um dia ficou sem vento,

e sentiu-se então detento,

o fim seria o dia,

um dia de calmaria

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 01/11/2016
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