UMa hélice ao sabor do vento
Um velho moinho de vento,
lamentava-se num lamento,
a rotina era um tormento,
só rodar, seu passatempo,
fugiu um dia, num pé-de-vento
perdido, sem rosa-dos-ventos,
olhava a tudo atento,
até aonde ia seu pensamento;
um dia ficou sem vento,
e sentiu-se então detento,
o fim seria o dia,
um dia de calmaria