Múltiplas Escolhas
 
Algum tempo atrás o que eu diria da rotina?

Dessa rotina que talvez a gente na realidade nem mesmo conheça e sobre ela nem sempre todos os dias podemos algo falar por ser esta tão efêmera e ter seus motivos todo próprio de fazer e acontecer.  E que de fato para ela nada é velho se tudo a nossa frente se transforma numa química jamais vista.
Onde a palavra que se escreve tem múltiplas escolhas e  interpretações. E nisto podemos ver que nem sempre podemos o mesmo entender como sendo algo diferente do ser, e do crer.
O cotidiano existe e nele vem à rotina ao sabor das marés sem nada exceder porque da rotina você todos os dias faz arte mesmo que já não faça parte do mesmo, na dita rotina poderá acontecer.
E não tem jeito tão pouco conceito que não me negue o velho marinheiro já tão acostumado a navegar pelo mundo inteiro sem aferir belas histórias de além mar. Porque este certamente é um amante da brisa que acaricia sua pele.
E noutras caminhadas, tais quais ás caminhadas de Pero Vaz de Caminha exímio navegador que aportou dia desses em algum porto bastante difícil de aportar.
                 Mas mesmo assim caminha a humanidade diante da rotina pretendendo certo dia ainda chegar enquanto coração e mar aberto dentre tantas histórias podemos narrar. Porque  eu irei falar mal da minha rotina se nem sequer afeta minhas retinas ?...